quarta-feira, 14 de março de 2012

Da Vilania dos Dias (ou Onde Os Fracos Não Tem Voz)

Meus amigos leitores, a coisa não está fácil não. Chego a pensar que existe um complô, mesmo que velado, contra este que lhes escreve. Nada conspira a favor. E eu sei que não falo só por mim. Seus problemas talvez até sejam maiores e mais graves que os meus. Mas permitam que eu me furte deste espaço para ser só um pouquinho egoísta, meus caros.

Lembram o que falei a respeito de fazer planos? Buscar objetivos? As pedras no caminho? Pois é. Queria eu estar estudando meu máximo, para quem sabe, voltar o mais rápido possível para a minha zona de conforto. Mas sempre há uma urgência qualquer; sempre há algo que acaba estourando em minhas mãos e não por minha culpa. Mas a responsabilidade acaba sendo... Ossos do ofício, não é mesmo? Sem falar que sempre tem um Conselho Nacional de Justiça qualquer para tirar qualquer um do sério. E um plano sucumbe atrás do outro.

Citando Mário Faustino e já aproveitando para homenagear os poetas brasileiros neste 14 de março, "sinto que o mês presente me assassina"... Diga-me caro leitor, até onde persistir pode ser considerado ato de nobreza e desistir não ser qualificado como covardia? Você sabe apontar esse limite, se é que ele existe? E, por favor, que ninguém pense que estou tomado de desespero e sentimento suicida. Não é para tanto; e valho MUITO mais que tudo isto.

De onde vem a motivação? Onde e como buscar inspiração? Sinto que tenho tirado sua paciência, leitor, com tantas perguntas. Mas é que me inquieta a falta de respostas. Me incomoda ter que nadar em caudaloso rio de incerteza. E me irrita ter que desabafar por aqui. Serve de consolo apenas lembrar de toda a ternura dos queridos, de que muitas vezes apenas à distância gozo. 

"Aquilo que não me destrói, fortalece-me" [Nietzsche]. Torço para que seja verdade; que nada seja em vão... "Boo fuckin' hoo", diria Rod Tidwell, personagem interpretado por Cuba Gooding Jr no filme Jerry Maguire. Quer saber, nobre leitor? Vou fazer como sugeriu uma amiga e ficar "na maciota". Afinal de contas, "assim, calado, eu sei que vou ser coroado rei de mim".

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