Neste último domingo
(05/02), na cidade de Indianápolis, aconteceu o Super Bowl XLVI, a final da NFL
(National Football League, i.e. Futebol Americano), envolvendo os times New
York Giants e New England Patriots (time do quarterback
Tom Brady, esposo da Gisele Bündchen). E deu Giants!
Mas não é propriamente
sobre este jogo ou sobre o esporte em si que este post pretende tratar, e sim, a
respeito do profissionalismo do gerenciamento de um evento. O Super Bowl,
conforme divulgado pela Forbes, é o evento esportivo mais valioso do MUNDO. E
diversas informações comprovam tal assertiva.
Neste ano, a inserção
de 30 segundos comerciais no intervalo do Super Bowl custou a bagatela de $ 3,5
milhões. Em 2011, a audiência média da grande final da NFL foi de 111 milhões
de espectadores(recorde da TV americana). No mesmo ano, foi o evento esportivo
mais comentado da história nos microblogs. No twitter, por exemplo, atingiu a
marca de 4.064 tweets/segundo. Em 2012, a média chegou a 10.000.
O evento não tem importância
apenas no âmbito esportivo. Em 2010, Miami, a sede do evento, faturou cerca de
$ 400 milhões entre investimentos e turismo. Em 2011, durante a realização da
partida, os americanos consumiram algo em torno de $ 10 bilhões dentre produtos
e serviços.
Na 46ª edição do evento
o show do intervalo foi comandado por ninguém mais, ninguém menos, do que
Madonna. Em poucos minutos, transformaram o campo de jogo num palco com
MEGAESTRUTURA para receber a cantora. Com a mesma perícia, a estrutura foi
desmontada e o jogo recomeçou. O gramado (sintético, mas é gramado...)
permaneceu intacto.
Uma sequência lógica e
bem concatenada de ações que geram retorno: os investimentos se transformam em
lucros; as ações da liga (como o draft
e a forma de disputa da competição) alimentam a paixão do torcedor. Exemplo a
ser, no mínimo, observado por aqueles responsáveis (SERÁ?) por gerir o desporto
nacional. Viver só de paixão não é fácil. Organização ajuda. 2014 e 2016 estão
logo aí.
*Nota: A Madonna foi eleita MVP da partida: Madonna Véa Pôdi!!! (Nem é, a bichinha...).
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