Pode parecer mentira, mas existiu uma galinha que
viveu por 18 meses sem cabeça. Alguém levanta o braço e pergunta “viveu sem cabeça,
mas com ajuda de aparelhos?”. Não, não! Mike viveu como uma galinha “normal”,
exceto por esse pequeno detalhe.
Ainda não está acreditando? Pois senta que lá vem a
história.
A jornada de Mike começou em setembro de 1945, o
fazendeiro Lloyd Olsen de Fruita,
Colorado
nos Estados Unidos resolveu matar uma galinha para comer na janta. Olsen pegou
um machado, foi no quintal, escolheu a galinha e arrancou a cabeça do animal com um só
golpe. Mas, para a sua surpresa, a galinha ainda estava viva, pior, ela
levantou, começou a andar e ainda tentou cacarejar sem sucesso. Abismado com o
que via, o fazendeiro tentou buscar uma explicação lógica para o acontecido, enquanto
Mike andava pra cima e pra baixo, ele percebeu que o corte não tinha atingido a
jugular, o cérebro e um dos ouvidos também estavam intactos.
O fato foi tão impressionante que Olsen decidiu não mais comer a
galinha no jantar, resolveu criá-la daquele jeito, sem cabeça. Ele começou
a alimentar Mike com uma mistura de leite e água por meio de um conta-gotas e também
pequenos grãos de milho. Com o tempo, a galinha já andava normalmente e até
conseguia subir nos poleiros mais altos. Curiosamente ela também tentava bicar
a comida como as demais galinhas.
Mike ficou conhecida em todo o país, foi fotografada
por grandes revistas como a Life e a Time. Vivia praticamente uma vida de
artista, cobrava cachê e tudo mais. A galinha chegou a faturar cerca de mais de
40 mil dólares por mês. Todos queriam ter uma ave como Mike, logo inúmeras
pessoas começaram a cortar as cabeças de suas galinhas para ver se lucrariam
tanto quanto o fazendeiro Olsen, entretanto, a maioria das galinhas não vivia
mais que dois dias apenas.
Em 1947, em um hotel em Phoenix no Arizona, Mike
engasgou-se enquanto dormia e morreu, dando cabo a uma carreira brilhante como
galinha sem cabeça.
Confira o site
oficial de Mike The Headless Chicken.
Comovente história...hehehe
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