Não, este post não é sobre o rigoroso inverno europeu. E
também não é sobre tecnologia. De forma bastante pretensiosa tento apenas
emitir minha opinião sobre fato recente envolvendo a nova/velha força motriz da
Ordem Geopolítica Mundial: INTERESSES OBSCUROS.
No sábado último (04/02), Rússia e China vetaram no Conselho
de Segurança da ONU projeto tendente a “resolver” (aspas usadas aqui de forma
fundamental) a CRISE na Síria, cujo Presidente, Bashar al-Assad,
é acusado de repressão aos seus opositores e de sistemáticas violações a direitos
humanos. EUA e União Européia condenaram o veto. Percebam adiante a
reutilização de velhos e conhecidos termos.
EUA e União Européia representam o bloco
OCIDENTAL-CAPITALISTA. Para os americanos, a questão importa pela própria posição geográfica da Síria, que se localiza perto de Afeganistão e Irã (rivais americanos), Paquistão (com quem os EUA mantém duvidosos laços) e de seu aliado Israel, bem como de sua base montada no Iraque.
Enfim, é (mais uma) porta de entrada para os americanos no oriente. A União
Européia tenta resgatar a força que a Europa tinha antes das duas Grandes
Guerras e ao mesmo tempo desviar as atenções do CAOS econômico que vive.
Rússia e China lideram o bloco
ORIENTAL-SOCIALISTA. Os russos mantém estreitos vínculos comerciais com a
Síria. Principal produto de exportação: ARMAS. Uma dinheirama que não dá para
não constar nos cofres. A China, por outro lado, busca respaldo político que se
some a seu gigantesco crescimento econômico para assim consolidar-se como nova
POTÊNCIA Mundial.
Quem está com a razão? NINGUÉM. Os dois lados
pregam a Liberdade do povo. Uns no que concerne ao fim de uma ditadura. Outros,
defendem sua capacidade de autogerenciamento. "Desculpa esfarrapada, puro blábláblá", nos diria Gabriel O Pensador. A Guerra Civil na Síria continua. O número de mortes no país varia
entre 147 e 260. E o POVO da Síria? Ah, deixa eles lá fazendo pão... Fogo e
fome certamente não faltam.
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